Pior eu, que nem raça tenho. Sou preta, branca e amarela. Sou índio, gentio da terra. Carrego tudo em mim. Sinto as dores e a liberdade de ser. Pior eu, que não me classifico. Fico em cima do muro, percebo tudo assim. Melhor eu que nem raça tenho. Melhor eu, que sou brasileiro.
Brasileiros de terno. Há coisa mais estranha? Fomos feitos para o sol. Somos de lua. Somos da rua. Brasileiros em sua realidade crua. Índios, brancos, negros, na mais mestiça mistura. Caminhando sob o raio solar que ilumina idéias puras, fissuras, falsas juras, e a imensa loucura que é ser brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário