domingo, 4 de maio de 2014

Compensações

A boa e velha compensação dos sonhos veio me visitar de novo. Dessa vez, concretizando um desejo simples, de há muito tempo, destinado a uma pessoa: um beijo. Alguém que eu quis (e tentei) beijar várias e várias vezes, mas que, por motivos que é melhor pra minha auto-estima não tentar elencar, nunca quis.
Como já é tarde e eu acordei cedo pra um domingo sem obrigações, protelei o registro do sonho e muito dele já se perdeu. Mas não a sensação. Eu tenho uma certeza de que, quando eu sonho com algum beijo (ora, já sonhei várias vezes com isso), é, realmente, como se o beijo da pessoa fosse daquela forma. Por ter beijado realmente quem eu já sonhei beijando e ter rememorada a exata sensação do sonho, isso é algo que eu carrego como verdadeiro, apesar de saber que é completamente irracional.
Nunca foi segredo que eu dou uma importância enorme aos meus sonhos, até porque consigo me lembrar deles, mesmo muito tempo depois de acordada. Existem sonhos que eu trago comigo há anos. Sonhos de quando eu era criança, sonhos apaixonados e sonhos em que os meus problemas foram resolvidos, de quando eu perdoei e fui perdoada... Coisa nesse naipe. Afora os sonhos que eu voo, os que eu saio correndo sobre o mundo, os que eu conheço celebridades (Sim, megalomaníaca, eu.)
Muita coisa se concretizou, desses sonhos, por que, claro, já havia o desejo. O próprio ato de sonhar já é o que define, certo, Jung? (Ou seria Freud? Não sei.)
Enfim, se o sonhado ocorrer da maneira que sonhou-se, meu Deus... Rapaz, o que me negastes, hein?