terça-feira, 4 de agosto de 2020

Gratidão e amor

Há alguns dias que eu queria falar de ti. Das coisas que a gente se diz pra fazer com que o outro tente entender qual a dimensão dos sentimentos. Queria falar do beijo consolador na nuca e do consequente abraço que vem quando minha respiração acelera, quando meu mar revolve. Queria falar das palavras que você me diz pra me acalmar, todas verdadeiras, bonitas, na sua voz grave e calma, me chamando de volta à realidade e ao que é palpável. Queria falar da sua enorme generosidade, que eu nunca vi igual em ninguém mais, que chega em mim e me compreende, em todos os sentidos dessa palavra.

Enquanto eu e meu passado nos deitamos no seu peito pra conseguirmos dormir, você me diz que o nosso amor é âncora, enquanto a mão acaricia minhas costas pra fazer relaxar e, quem sabe, dormir. A beleza dessa cena é que ela é feliz, apesar de eu estar triste. Mesmo na tristeza, esse amor me fala de vida e do quanto ela é pulsante.

Você escreve, apesar de não se achar escritor. Cada palavra falada, entra nos meus ouvidos e fica escrita na minha alma. Eu olho pro rosto lindo que você tem. Admirada, acaricio e te beijo o rosto, os seus olhos, os seus lábios, a têmpora, com tudo o que existe em mim, pra que você possa sentir todo o amor envolto em gratidão que é a sua mão em mim nesses momentos.

Neste mundo de homens que não cuidam, encontrar esse homem grande e forte que olha por mim, é como encontrar um oásis. E a mim, resta o desafio de buscar estar presente, nesta linha do tempo, neste momento do agora, vivendo essa felicidade que eu sempre sonhei e de te deixar sempre claro que afeto é esse que me engradece a vida.

Você é meu amor. Você é minha paz.

Obrigada por tudo.

“Pra renovar meu ser/

Faltava mesmo chegar você...”