Assistir o jornal é praticamente um tapa na cara. Dizem-me que eu sou uma idiota, otária, imbecil, burra, e que finalmente, tomei no toba. Mas não posso dar o dedo pra esses filhos da puta, então toma:
VÃO TUDINHO CAGAR DE CU PRA CIMA, BANDODEPORRA! MORRAAAAAAAAAAAAAAM!
Pronto, pronto... calma, respira, respira...
UPDATE: Lembrar de nunca mais escrever nada neste (nem em algum outro) blog, com o fígado. Perdón! Ninguém precisa(va) ler os meus pitis...
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Mais páginas de mim mesma
19 de Julho (supondo isso). Com certeza mais de uma hora da manhã de 20. (Uma suposição com mais embasamento.)
Querido diário, hoje acho que seja mais necessário dizer-te mais coisas da minha própria alma do que assuntos relacionados ao dia. Preciso colocar isso em algum lugar, não quero mais uma noite de sono perdida, com isso vagando nos meus sonhos.
Muitas vezes eu penso sobre as coisas da minha vida, tento analisar e na medida do possível, buscar respostas pras minhas perguntas. Tu sabes disso, muitas vezes isso aconteceu às essas horas da noite, escrevendo tudo aqui. Sabe, e vendo bem de todos os meus problemas, ou da maioria imensa deles, sabe qual é o ponto comum entre todos? O medo.
Eu sei muito bem que pra vencê-lo é necessária a exposição. Mas pouca gente sabe o quanto é difícil isso. Tenho buscado, depois daquele grande velho problema, manter-me sempre no que eu resolví denominar de "eixo", ou seja, conseguir ser senhora de minhas emoções. A tranquilidade habitual é o que não pode escapar da minha mão nunca.
Esse medo é algo totalmente devastador, impede-me de viver, sufoca os meus sentidos, me tira da realidade. Todas as vezes que algo quer me tirar desse eixo, eu já sei bem o que fazer: fugir, fugir e fugir de tudo o que pode me levar a ir ao seu encontro.
Não respeito o medo, mas sou submissa à ele. Sou uma escrava de seus desmandos. Eu tenho a pretensa e tristíssima impressão que comigo é diferente do que outras pessoas sentem, que é um medo normal, que não aprisiona, mas freia de consequências piores. Eu não tenho que enfrentar apenas ele, mas o seu superlativo. Pouca gente sabe o que é isso. Ainda bem! Não queria um mundo onde todos fossem prisioneiros.
Mas se a única solução que existe (aliás, a mais cruel) é sentir o medo, se expôr à ele, e eu não consigo não fugir, o que fazer? Ora essa, fazer o que tem que ser feito: ter coragem (que é justamente a ausência do medo) e ir. Algo totalmente paradoxal.
Eu fujo porque eu sei o que ele é capaz de fazer. Eu fujo porque eu já fui vítima de uma situação muito mais catastrófica, e o meu pior medo é de um dia retornar à ela. Soma de medos, entende?
O que me adianta saber disso, meu Deus? Ter consciência de uma coisa se eu não consigo usar isso para solucionar? Ainda assim, eu sei que não é em vão. Ainda assim, ainda existe fé (confesso que em mim mesma) de que um dia isso vai mudar. Coisas tão grandiosas só podem trazer resultados grandiosos também. Ainda bem que de todoas as desgraças, a pior é a que não se aprende nada com ela.
Sei que ainda posso superar, mas sei que sou a minha pior oponente. Nesse caso, só depende de mim. Eu já cansei dessa situação, algum preço tem que ser pago, infelizmente, muito alto.
Não posso fugir pra sempre, nem me lamentar pro resto dos meus dias. Isso tomou muito mais de mim do que deveria. Eu só espero me lembrar de tudo o que escreví da próxima vez que me confrontar com outra situação que queira me tirar do eixo. Entender e não fazer, é não entender. Adaptando Ghandi.
Acho que consegui colocar mais esse expurgo pra fora. Infelizmente, hoje minha memória pra daqui a muuuito tempo, vai ficar só nisso. Tomara que leia isso com um sorriso nos lábios e dizendo: eu consegui!
+ de 2, com certeza!
Boa noite pra mim, Jamila.
***
Acho que se tem uma grande vantagem em se ter um diário, é que nele você pode simplesmente expurgar. É um amigo, sem dúvidas, dos mais reais. Nele, eu mesma me explico. Aonde que um dia eu imaginei ter um diário, principalmente que começasse com "querido diário"? Sempre achei uma pataquada de menininhas fúteis e mimadas e ví que estava completamente errada. Ainda bem, não poderia ter tido melhor idéia.
De novo, não tem alteração de uma vírgula sequer, mesmo que a tentação seja imensa. Seria injusto com o papel e a caneta...
Querido diário, hoje acho que seja mais necessário dizer-te mais coisas da minha própria alma do que assuntos relacionados ao dia. Preciso colocar isso em algum lugar, não quero mais uma noite de sono perdida, com isso vagando nos meus sonhos.
Muitas vezes eu penso sobre as coisas da minha vida, tento analisar e na medida do possível, buscar respostas pras minhas perguntas. Tu sabes disso, muitas vezes isso aconteceu às essas horas da noite, escrevendo tudo aqui. Sabe, e vendo bem de todos os meus problemas, ou da maioria imensa deles, sabe qual é o ponto comum entre todos? O medo.
Eu sei muito bem que pra vencê-lo é necessária a exposição. Mas pouca gente sabe o quanto é difícil isso. Tenho buscado, depois daquele grande velho problema, manter-me sempre no que eu resolví denominar de "eixo", ou seja, conseguir ser senhora de minhas emoções. A tranquilidade habitual é o que não pode escapar da minha mão nunca.
Esse medo é algo totalmente devastador, impede-me de viver, sufoca os meus sentidos, me tira da realidade. Todas as vezes que algo quer me tirar desse eixo, eu já sei bem o que fazer: fugir, fugir e fugir de tudo o que pode me levar a ir ao seu encontro.
Não respeito o medo, mas sou submissa à ele. Sou uma escrava de seus desmandos. Eu tenho a pretensa e tristíssima impressão que comigo é diferente do que outras pessoas sentem, que é um medo normal, que não aprisiona, mas freia de consequências piores. Eu não tenho que enfrentar apenas ele, mas o seu superlativo. Pouca gente sabe o que é isso. Ainda bem! Não queria um mundo onde todos fossem prisioneiros.
Mas se a única solução que existe (aliás, a mais cruel) é sentir o medo, se expôr à ele, e eu não consigo não fugir, o que fazer? Ora essa, fazer o que tem que ser feito: ter coragem (que é justamente a ausência do medo) e ir. Algo totalmente paradoxal.
Eu fujo porque eu sei o que ele é capaz de fazer. Eu fujo porque eu já fui vítima de uma situação muito mais catastrófica, e o meu pior medo é de um dia retornar à ela. Soma de medos, entende?
O que me adianta saber disso, meu Deus? Ter consciência de uma coisa se eu não consigo usar isso para solucionar? Ainda assim, eu sei que não é em vão. Ainda assim, ainda existe fé (confesso que em mim mesma) de que um dia isso vai mudar. Coisas tão grandiosas só podem trazer resultados grandiosos também. Ainda bem que de todoas as desgraças, a pior é a que não se aprende nada com ela.
Sei que ainda posso superar, mas sei que sou a minha pior oponente. Nesse caso, só depende de mim. Eu já cansei dessa situação, algum preço tem que ser pago, infelizmente, muito alto.
Não posso fugir pra sempre, nem me lamentar pro resto dos meus dias. Isso tomou muito mais de mim do que deveria. Eu só espero me lembrar de tudo o que escreví da próxima vez que me confrontar com outra situação que queira me tirar do eixo. Entender e não fazer, é não entender. Adaptando Ghandi.
Acho que consegui colocar mais esse expurgo pra fora. Infelizmente, hoje minha memória pra daqui a muuuito tempo, vai ficar só nisso. Tomara que leia isso com um sorriso nos lábios e dizendo: eu consegui!
+ de 2, com certeza!
Boa noite pra mim, Jamila.
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Acho que se tem uma grande vantagem em se ter um diário, é que nele você pode simplesmente expurgar. É um amigo, sem dúvidas, dos mais reais. Nele, eu mesma me explico. Aonde que um dia eu imaginei ter um diário, principalmente que começasse com "querido diário"? Sempre achei uma pataquada de menininhas fúteis e mimadas e ví que estava completamente errada. Ainda bem, não poderia ter tido melhor idéia.
De novo, não tem alteração de uma vírgula sequer, mesmo que a tentação seja imensa. Seria injusto com o papel e a caneta...
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