domingo, 21 de abril de 2013

Carta privada para ninguém em particular.



Os teus amores me envolvem e parece que nunca serei capaz de sair do teu peito.

De ti, eu só tenho uma certeza: tua presença é um alento e um vício incalculável. Ainda encontrarei prazer melhor que o de me ver em teus braços? Que o de passar as mãos pelos teus cabelos e tu virar a cabeça pra que minhas unhas cocem-na toda? Que o de te beijar lentamente, depois da saciedade maior? Que o de ver o seu rosto tão lindo e tão absurdamente encantador quando se crispa, num êxtase?

Eu, mais uma vez, não sei explicar. Mas quando eu abri os olhos, e estava lá, também de olhos abertos, olhando em direção aos meus, pareceu que um raio me atingiu em cheio. Não aguentei e fechei os olhos. Ficar com aqueles olhos me encarando me faria dizer coisas que ainda quero guardar. Ainda é preciso.




Mas não há mais jeito, não há mais escapatória. Meu coração há de sempre se lembrar dessas sensações correspondidas. As mãos puderam, finalmente, se entrelaçar e as histórias e risadas, finalmente acontecem, como eu sempre desejei.

Eu queria dizer tudo, eu queria que já fosse permitido. rs


Obrigada pelas músicas.