Há alguns dias que eu queria
falar de ti. Das coisas que a gente se diz pra fazer com que o outro tente
entender qual a dimensão dos sentimentos. Queria falar do beijo consolador na
nuca e do consequente abraço que vem quando minha respiração acelera, quando
meu mar revolve. Queria falar das palavras que você me diz pra me acalmar,
todas verdadeiras, bonitas, na sua voz grave e calma, me chamando de volta à
realidade e ao que é palpável. Queria falar da sua enorme generosidade, que eu
nunca vi igual em ninguém mais, que chega em mim e me compreende, em todos os
sentidos dessa palavra.
Enquanto eu e meu passado nos
deitamos no seu peito pra conseguirmos dormir, você me diz que o nosso amor é
âncora, enquanto a mão acaricia minhas costas pra fazer relaxar e, quem sabe,
dormir. A beleza dessa cena é que ela é feliz, apesar de eu estar triste. Mesmo
na tristeza, esse amor me fala de vida e do quanto ela é pulsante.
Você escreve, apesar de não se
achar escritor. Cada palavra falada, entra nos meus ouvidos e fica escrita na
minha alma. Eu olho pro rosto lindo que você tem. Admirada, acaricio e te beijo o rosto, os seus olhos, os seus lábios, a têmpora, com tudo o que existe em
mim, pra que você possa sentir todo o amor envolto em gratidão que é a sua mão
em mim nesses momentos.
Neste mundo de homens que não
cuidam, encontrar esse homem grande e forte que olha por mim, é como encontrar
um oásis. E a mim, resta o desafio de buscar estar presente, nesta linha do
tempo, neste momento do agora, vivendo essa felicidade que eu sempre sonhei e de te deixar sempre claro que afeto é esse que me engradece a vida.
Você é meu amor. Você é minha
paz.
Obrigada por tudo.
“Pra renovar meu ser/
Faltava mesmo chegar você...”