"Costumava haver sempre um pouco mais de mim aqui (e em outros lugares adorados). Eu olhava pra isso e percebia um monte de possibilidades que nenhum outro poderia já ter me dado outro dia. Eu entendia os preços que eu poderia pagar, mas haviam as horas derramadas, sempre muito gratas, onde eu poderia conversar de absolutamente tudo. Elas valeram a pena. Parecia um território de sonho, porque a não ser pelas limitações práticas, eu não conseguia ensinar àquele lugar a palavra não. Mesmo que ensinasse, não aprenderia. Era de natureza bastante selvagem. Vinha de partes não exploradas antes, que ainda estavam se acostumando à exposição. Era o avesso do avesso, o que acontecia. Foi o derrame que me curou."
(Eu mesma, não sei quando, não sei nem onde, mas sei sobre o quê.)
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