quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Segunda do Dia da Felicidade.
Percebí que sou filha do vento.
Meu pai me carrega por entre as árvores
Beija-me e abraça-me completamente.
Ele disse: -Vai, filha.
Tenha-me dentro de ti.
Lembre-se dos meus beijos.
Deixe que eu me revolva em seu ser.
Vá por entre o mundo,
Assim como fomos entre as árvores.
Faça seus próprios tornados.
Destrua-se e volte a ser novamente.
Sopre para longe os males,
Assim como eu carrego as folhas secas reunidas.
Deteste as amarras,
Não as que ligam seu coração,
Mas as que perpetram no seu cérebro.
Vai, minha filha.
Chore. Eu secarei suas lágrimas.
Ria. Eu brincarei com os teus cabelos.
Ame. E terás uma brisa em seu rosto.
Apaixone-se. E verás um enorme furação.
Vai, filha.
Num simples balanço das mãos eu estarei contigo.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Putz! Essa poesia é sua Jamyyy? Quase pude ouvi-la como música em minha cabeça.
Jam: sempre soube quem tu és e do que és capaz. Mais uma vez serei um seguidor teu.
Perov.
Postar um comentário