quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Desejo

Juntaram-se sabe-se lá como
Roeram seus passados com dentes afiados
Deram as mãos, de longe.

Não se tocavam.

Até que...
Abraçaram a sorte do destino
Enroscaram-se nas horas frias
E as aqueceram
Beijaram as fogueiras recíprocas
E encerraram-se num delírio mútuo.

E então e sempre,
Comeram a paz com bocas alegres
Beberam o viço das vidas vividas
Celebraram a sorte com sonos compartilhados.

Viveram o que não se pode conter.

3 comentários:

Anônimo disse...

Amiga

C. (J.) disse...

E pra quem quiser ler esse texto foda do amigo Leandro, de mesmo título: http://leandro-gilmour.blogspot.com.br/2012/02/amorte.html?m=1

C. (J.) disse...

Oi, amiga.