Juntaram-se sabe-se lá como
Roeram seus passados com dentes afiados
Deram as mãos, de longe.
Não se tocavam.
Até que...
Abraçaram a sorte do destino
Enroscaram-se nas horas frias
E as aqueceram
Beijaram as fogueiras recíprocas
E encerraram-se num delírio mútuo.
E então e sempre,
Comeram a paz com bocas alegres
Beberam o viço das vidas vividas
Celebraram a sorte com sonos compartilhados.
Viveram o que não se pode conter.
3 comentários:
Amiga
E pra quem quiser ler esse texto foda do amigo Leandro, de mesmo título: http://leandro-gilmour.blogspot.com.br/2012/02/amorte.html?m=1
Oi, amiga.
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