O chefão. Mario Puzo.
É, o cara é mestre, o cara é foda. Eu assisti aos três filmes e com a minha santa ignorância (, Batman!), eu nem manjei que o primeiro foi feito baseado no livro do Puzo. Desde então, fiquei um tanto quanto louca pra ler. Acho que do mesmo jeito que eu fiquei quando tinha por que tinha que ler "O amor nos tempos do Cólera" do Márquez, depois que vi o filme, senão o mundo ia se acabar.
São Paulo, maio de 2013. Último dia da viagem, a Luana e eu saímos da Feira da Liberdade e encontramos um sebo maravilhoso. Entre tantos títulos que me passavam pela cabeça procurar e achar, não passava esse. Até que eu vi e minha mão foi guiada instintivamente a ele. Era a escolha primordial e a verba disponível, se fosse pouca pra outro, que fosse só pra ele, não fazia mal.
Até que eu abri as páginas e folheei. O livro estava muito gasto. Não valiam os vinte reais que eu teria dar. E não pelo estado estético dele, mas pelo físico, digamos assim. As folhas estavam caindo todas e eu pensei em desistir da compra, até mais uma outra folheada no começo do livro, onde eu quase ia perdendo essa dedicatória, que sanou todas as minhas dúvidas.
Eu li e a vista consequentemente embaçou, por algum cisco que caiu no olho. Eram tempos de remissão e ainda havia muita sensibilidade nos olhos e creio que em mais outros cantos. E os ciscos eram meio que teimosos.
E me perguntei do porquê de alguém vender a um sebo um livro com uma dedicatória tão especial, tão bonita. E me perguntei onde ficaria a Chico City. E me perguntei por quais caminhos aquele livro já passou até que chegasse em minhas mãos. Aliás, uma pergunta sempre feita aos livros comprados em sebos.
Um coração quebrado? Onde livrar-se das lembranças físicas talvez aliviasse a melancolia das lembranças vívidas de um amor que não durou a eternidade sonhada pelos amantes? Talvez. Sinceramente, tomara que não. Talvez fosse algum desses infortúnios que faz com que percamos coisas que nos são extremamente valiosas, como um empréstimo mal pensado ou uma mudança de endereço. A boa e velha má sorte.
Todos esses pensamentos vieram novamente ao começar a ler, na semana passada, o tal do livro desfolhado. Caiu um cisquinho menor no olho, menos irritante dessa vez. Mas é bom não confundir, moços! Agora é porque eu também quero um cargo público hiper-remunerado.
É, o cara é mestre, o cara é foda. Eu assisti aos três filmes e com a minha santa ignorância (, Batman!), eu nem manjei que o primeiro foi feito baseado no livro do Puzo. Desde então, fiquei um tanto quanto louca pra ler. Acho que do mesmo jeito que eu fiquei quando tinha por que tinha que ler "O amor nos tempos do Cólera" do Márquez, depois que vi o filme, senão o mundo ia se acabar.
São Paulo, maio de 2013. Último dia da viagem, a Luana e eu saímos da Feira da Liberdade e encontramos um sebo maravilhoso. Entre tantos títulos que me passavam pela cabeça procurar e achar, não passava esse. Até que eu vi e minha mão foi guiada instintivamente a ele. Era a escolha primordial e a verba disponível, se fosse pouca pra outro, que fosse só pra ele, não fazia mal.
Até que eu abri as páginas e folheei. O livro estava muito gasto. Não valiam os vinte reais que eu teria dar. E não pelo estado estético dele, mas pelo físico, digamos assim. As folhas estavam caindo todas e eu pensei em desistir da compra, até mais uma outra folheada no começo do livro, onde eu quase ia perdendo essa dedicatória, que sanou todas as minhas dúvidas.
Eu li e a vista consequentemente embaçou, por algum cisco que caiu no olho. Eram tempos de remissão e ainda havia muita sensibilidade nos olhos e creio que em mais outros cantos. E os ciscos eram meio que teimosos.
E me perguntei do porquê de alguém vender a um sebo um livro com uma dedicatória tão especial, tão bonita. E me perguntei onde ficaria a Chico City. E me perguntei por quais caminhos aquele livro já passou até que chegasse em minhas mãos. Aliás, uma pergunta sempre feita aos livros comprados em sebos.
Um coração quebrado? Onde livrar-se das lembranças físicas talvez aliviasse a melancolia das lembranças vívidas de um amor que não durou a eternidade sonhada pelos amantes? Talvez. Sinceramente, tomara que não. Talvez fosse algum desses infortúnios que faz com que percamos coisas que nos são extremamente valiosas, como um empréstimo mal pensado ou uma mudança de endereço. A boa e velha má sorte.
Todos esses pensamentos vieram novamente ao começar a ler, na semana passada, o tal do livro desfolhado. Caiu um cisquinho menor no olho, menos irritante dessa vez. Mas é bom não confundir, moços! Agora é porque eu também quero um cargo público hiper-remunerado.
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