sábado, 19 de junho de 2010

Poema privado.

Em certos momentos insanos
é que nos damos a conhecer
a crueza de nossas palavras
que vêm para desdizer
tudo o que outrora se disse
e tudo o que se pensou
disse, portanto e ferí
ferí quem não magoou
se irou-me por um tempo
no outro só deu compaixão
por isso te peço, amigo
que me dê o seu perdão.
se quebras a testa ou a venta
com isso eu tenho a ver
por que com raiva fico
da dor que se deixou doer
mas se com raiva fico
não posso te maltratar
agora és um ferido
do chifre tem que cuidar.
Se pra você que lê agora
este meu poema imbecil
e não entendeu nada
vá torcer pelo Brasil
que aqui só é uma amiga
que tem a boca grande demais
e tudo por causa da formiga
que a carregue o satanás
Júnior, não mate mais formigas
largando a venta no chão
eu não sou tua mãe
mas tu me mata de preocupação
vai fazer um filme
vai estudar
que se tu tacar o chifre na quina do puff de novo
e não prometo não te xingar
E findamos assim
a nossa conversação
se tu não me ligar em dez minutos
eu te passou outro carão.



=D

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